quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Paradoxo do nosso tempo, de George Carlin

Mais um texto que estudei.
E é bem famoso aqui no cyber espaço.
Paradoxo do Nosso Tempo

[Por George Carlin]

Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios.

Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde,

acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais

e raramente estamos com Deus.

Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.

Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.

Aprendemos a sobreviver, mas não a viver;

adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.

Fomos e voltamos à Lua,

mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho.

Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.

Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.

Limpamos o ar, mas poluímos a alma;

dominamos o átomo,mas não nosso preconceito;

escrevemos mais, mas aprendemos menos;

planejamos mais, mas realizamos menos.

Aprendemos a nos apressar e não a esperar.

Construímos mais computadores para armazenar mais informação,

produzir mais cópias do que nunca,

mas nos comunicamos cada vez menos.

Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta;

do homem grande, de caráter pequeno;

lucros acentuados e relações vazias.

Essa é a era de dois empregos, vários divórcios,

casas chiques e lares despedaçados.

Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis,

das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'.

Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.

Uma era que leva essa carta a você,

e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.

Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama,

pois elas não estarão aqui para sempre.

Lembre-se dar um abraço carinhoso em seus pais,

num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer.

Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira(o)

às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar,

se ame...se ame muito.

Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.

Por isso, valorize sua familia

(são as únicas pessoas que estarão com você nos momentos mais difíceis)

e as pessoas que estão ao seu lado, sempre.

Foto: http://olhardomiguel.wordpress.com/2009/09/16/

Pense nisso.
Até mais!

Nosso reflexo

Estudar Ética parece até simples, mas com o tempo acaba-se descobrindo que é uma das coisas mais difíceis, principalmente quando se está estudando Comunicação.
Um bom exemplo disso é este texto abaixo, que encontrei enquanto pesquisava o assunto para uma discussão em sala de aula.
Me impressionou a veracidade das palavras, a descrição das situações, as consequências dos atos.

Muito interessante.

Reflitam.


O princípio da alteridade

[Por Wellington Nery]

Vivemos tempos de intolerância.
Tempos de desamor, de rancores e de pusilanimidades.
Sim, vivemos tempos de barbáries e não temos energias para reagir.
Somos frágeis, fracos de ânimo e de coragem.
Ante a diferença, buscamos a negação.
Ante a diversidade, buscamos a solidão.
Queremos os iguais, queremos espelhos.
Queremos um conforto e uma segurança em muros de medo
e vemos o mundo por entre frestas de pouca luz, de parca lucidez.
A realidade cada vez mais diluída em constantes pesadelos é uma realidade
não vivida plenamente.
Uma realidade negligenciada pelo indiferentismo que nos domina.
A nossa realidade vem sendo carcomida pelo medo.
Estamos sós e mal acompanhados num mundo
que desaba em certezas axiomáticas.
Estamos sós e desamparados num mundo que se apequena em
posicionamentos fundamentalistas.
Estamos sós, num mundo de intolerâncias.
Uma charge provoca a horda ensandecida.
Uma visão opaca contempla a ignorância e a mesquinhez.
Liberdade se transverte em irresponsabilidade, em ganância,
em mais tinta de sangue a pulsar o ódio em bancas de jornais.
Somos diferentes e incompatíveis, assim pregam os “líderes”
e “sábios” do globo terrestre.
Sim, ainda somos trogloditas!
Ainda somos animais irascíveis em nossa verdade única.
Aqui não cabe o outro, aqui não comporta o plural.
Aqui só sim e não, num diapasão uníssono.
Que rufem os tambores da guerra entre civilizações,
entre religiões, entre seres humanos.
Todos a postos: vamos nos matar!
É triste, caros leitores, mas esse é o clima do nosso tempo.
Somos contemporâneos em tempos de insensatez.
Contudo, gostaria de apresentar-lhes algo que não é novo,
mas parece a muito esquecido: o princípio da alteridade.
Alteridade, o caráter do que é outro, a diversidade, a diferença.
Sim, o antônimo de identidade.
É preciso contemplar a diferença em todas as suas nuances.
Para isso, busquemos entender que “quando eu nomeio, eu me nomeio”
e sem o outro eu não sei quem sou, pois só sou em sociedade.
E as sociedades devem ser múltiplas como a vida o é.
O diferente é necessário, imprescindível, essencial.
Respeitar o outro é querer respeito consigo.
Somos todos uns em função do outro.
Não nos cabe o preconceito, a intolerância, a estupidez, a barbárie.
Somos pó, e retornaremos todos ao estado homogêneo
de nossa existência quando o tempo findar.
E até lá, que Deus nos abençoe e nos perdoe por tantas mortes,
por tanto sangue derramado sem razão.
Verdadeiramente sem razão!
Absolutamente sem razão!
Absurdamente sem razão!
Que Deus tenha piedade de nós.

Não se esqueça que quem constrói o fututro somos nós.
E nós o estamos construindo agora!
Até depois!

Beijo

[Escultura: 'O beijo' (1887), do artista francês Auguste Rodin ]

O beijo é considerado uma das melhores ações humanas, não é verdade??
Assim como tudo, e qualquer coisa, pode ser encarado como algo bom ou ruim. Na maior parte das ocasiões, é mais que muito BOM!
É gostoso, faz bem à saúde...
Beijo na boca, selinho, beijo esquimó, beijo na bochecha, beijo de avó, beijo de amigo, beijo francês.
O primeiro, o segundo, o terceiro, o milésimo.
De todos os tipos, cores e tamanhos, tem pra todo mundo!
Não vou me aprofundar demais. Afinal, quem é que não sabe o que é um beijo ou não gosta de um beijo bem dado, seja de família, amigo ou namorados?
Então aqui vão algumas dicas para quem quer um pouquinho mais.
E não se esqueçam: Gostou? Quer mais? Google it!

Um livro:
A terapia do beijo, de Eduardo Lambert
Ensina um pouco de tudo!


Uma música:
Beija eu, de Marisa Monte
Seja eu,
Seja eu,
Deixa que eu seja eu.
E aceita
O que seja seu.
Então deita e aceita eu.
Molha eu, Seca eu,
Deixa que eu seja o céu
E receba
O que seja seu.
Anoiteça e amanheça eu.
Beija eu,
Beija eu,
Beija eu,
me beija.
Deixa
O que seja ser
Então beba e receba
Meu corpo no seu corpo,
Eu no meu corpo,
Deixa,
Eu me deixo
Anoiteça e amanheça.




Um filme: Cry Baby (1990/91)

Um dos melhores beijos, para mim. Johnny Depp ensina direitinho.


Pra quem quiser ver esse beijo:



Uma poesia:

BEIJO, de Jorge de Sena


Um beijo em lábios
é que se demora e tremem
no de abrir-se a dentes
línguas tão penetrantes
quanto línguas podem.
Mas beijo é mais.
É boca aberta diante
para encher-se
ao que se mova nela
E dentes se apertando delicados.
É língua que na boca
se agitando
irá de um corpo inteiro descobrir o gosto
e sobretudo
o que se oculta em sombras
e nos recantos em cabelos vive.
É beijo tudo o que de lábios seja
quanto de lábios
se deseja.

[http://www.celipoesias.net/poesias-eroticas/beijo.htm]

Um site:
http://www.valebeijo.com.br/index/index.asp


DIA DO BEIJO: 13 DE ABRIL

Deu até vontade agora...


UM BEIJO!


Até mais!

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Escrever, mais que pensar. A arte impressa.


Gosto muito de ler. Estou sempre em busca de algo novo. Confesso que os livros mais clássicos, como A Moreninha, não me chamam muito a atenção, pois eu gosto de livros com linguagem mais moderna, estilos marcantes e textos pessoais, quase confissões de personagens fictícios, além de uma boa ficção.
Também amo escrever. Tenho alguns contos guardados, mas hoje estou sentindo que é um bom momento para criar algo maior.
Ainda mais quando estou naqueles momentos que a imaginação tá fervendo e as ideias pipocando na cabeça. Estou escrevendo algumas coisas que um dia espero poder compartilhar com o mundo. Quero escrever coisas que mexam com as pessoas e as façam sentir emoções indescritíveis, assim como os autores que amo fazem comigo.

Esse é só mais um post comum, sobre coisas que eu curto muito e que gostaria de compartilhar e quem sabe até descobrir quem mais gosta também.

Sintam-se a vontade para procurar mais informações sobre os autores. Vale a pena.
Just Google it!!!
TOP 5 dos autores que eu curto muito.

5. Augusto Cury


4. Stephenie Meyer



3. P.C. Cast & Kristin Cast



2. Meg Cabot



1. André Vianco

Ahhhhh... Um dia eu chego lá...


fotos: divulgação.

Em breve: autores mais cult.

Até breve!

domingo, 4 de outubro de 2009

Botando a cuca para funcionar

Refletindo um pouco sobre os dias conturbados que ando tendo, parei nesse pensamento abaixo.

Uma vez ou outra eu lembro que tenho um blog.

É!

Por mais que eu viva na net, fazendo trabalho ou só procurando bobagens, as vezes eu me esqueço deles.

Sim! Deles.

O blog do Richard tá paradão, porque meu companheiros de todas as aventuras está meio afastado. Mas o Richard tá vivo, gente! Ele tá bem!

Já esse aqui, o Neura, está até que evoluindo conforme eu vou me adaptando as novidades da vida e quero (entenda-se TENHO) que contar pra alguém.

Eu sei que tenho muitos amigos, mas nenhum deles saberia acompanhar minha linha de raciocínio, independente do que seja, pois normalmante eu não sou de me meter tanto na vida dos outros e sou muito caseira, ou seja, não curto baladas. Aí fica difícil acompanhar o ritmo deles, assim como eles acham difícil ficar preso dentro de casa que nem eu. Eu sou diferente...?

Assumo que não sou muito boa em expressar meus sentimentos, mas algum dia alguém há de me entender. (E quem é que entende o ser humano???)

Por isso, um blog é ideal para mim.

Posso falar do que quero, contar ou não minha vida e adivinha?

As pessoas vão ler. Isso não seria exposição demais para quem prefere passar despercebido?

Eu sei que a contradição mora aí, mas o que posso fazer??

Gosto de escrever e gosto que os outros leiam. Só não curto muito é saber o que acham de tudo isso. (é um bom argumento??)
Me dou por satisfeita poder desabafar e falar aquilo que me vem à cabeça de vez em quando. Mesmo que ninguém leia. Pode ser até melhor assim.

E se não posso contar pra mais ninguém que está aqui do meu lado e ainda assim não me compreende, vou contar para o mundo todo. Pode ser que assim você se identifique comigo. A gente troque umas ideias. E o resto só Deus sabe.
Por enquanto me basta saber que sou humana, que tenho necessidades irresistíveis, pensamentos incríveis, vontades impossíveis e que o resto do mundo é assim, igualzinho a mim.

Boa noite.

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