sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Devaneio da madrugada


Pessoal, estava eu aqui vivendo a minha vidinha e resolvendo um probleminha problemático (psicologicamente falando) e comecei a escrever. Fazia muuuuuito... não.... muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito 
tempo que eu não escrevia nada. 


Ainda mais em se tratando de algo tão pessoal. parei mesmo pra pensar. 
Aí, do nada, comecei a escrever. E o resultado posto aqui para vocês.

PS: Não esqueci. Prometi que ia começar a publicar meus contos e poesias aqui e vou. Não tô com a mínima pressa de me desfazer do NM mesmo... rsrsrsrs 



Devaneio da madrugada
(14/01/2011, 1h25)



Sempre viajei demais nos meus próprios pensamentos. Fui criada para ser a princesinha da casa. Mas a vida também alcança as princesinhas. E a realidade pode ser muito cruel. Destruir tudo aquilo que um dia você sonhou.

O fato é que eu nunca fui mesmo uma princesinha. Mimada, sim. Não gosto de arrumar a casa. Mas gosto de varrer. Não sei cozinhar. Mas até que não é ruim lavar a louça. Sei me resolver.
Depois que meu pai morreu, eu comecei a entender, perceber, certas coisas. Ver a vida com outros olhos. Evitar aquilo que sabia ser ruim. Cresci antes da hora. 
O problema é que não temos como evitar a vida...

A superproteção da minha mãe nunca foi um problema. Eu a amo muito por isso. Hoje eu procuro evitar situações que possam afetar minha (imaginada) paz porque ela me ensinou a fazer isso. “Faça o que lhe for da cabeça, contanto que não foda a minha”, ela sempre diz. Sábio conselho. Eu o ponho em prática constantemente. Quando lembro.

A princesinha aqui nunca quis crescer. Nunca tive pressa. Quando ingressei no mundo dos adultos tive ainda mais certeza que ter pressa de crescer é ter pressa de diminuir. Diminuir os sonhos. Diminuir as calorias. Diminuir a quantidade de amigos. Tentar diminuir o manequim pelo menos 5 números. Diminuir o chocolate. O chocolate, não! Isso não!

A única coisa que cresce é a confusão dos sentimentos. E não vamos esquecer que o número de dívidas também cresce consideravelmente. Bons tempos quando a única pessoa que eu devia era o tio que vendia bombom na frente da escola. 
Era sempre cinqüenta centavos ou um real...

Como disse, sempre viajei demais nos meus próprios pensamentos. Devaneio sem pudor. Vou e volto dos mundos que criei para proteger meu mundo. Leio muito. Twitto muito. Escuto muito. Observo o máximo que posso. Falo demais. Penso demais. Sou sincera demais. Complico demais. Quem dera esses fossem os problemas.

Às vezes me encontro pensando: como seria bom ter a atitude de outra pessoa. 
Agir como Fulano poderia ser mais interessante.

Entretanto, se eu não fosse mim mesma, quem eu seria? Quem faria justiça ao nome que carrego?  Quem amaria minha mãe por tudo que ela faz por mim? Quem veria meu pai como o herói que eu idolatrava?  Quem eu seria?  De onde venho?  Para onde vou?
#OMG

Quer saber de uma coisa? Tenho muito em que pensar. Tenho mais o que fazer. Essas perguntas aí eu deixo para os filósofos (e para os psicólogos) responderem.
Enquanto isso, vou vivendo. Errando. Vivendo. Aprendendo. Vivendo. 
E vou. E vou. E vou. E vôo.

E quando as coisas ficarem complicadas... A princesinha aqui tem certeza que com fé em Deus irá conseguir superar. E continuará a não querer crescer.

 Eu vi a “Barbie Jornalista” em uma loja outro dia, linda demais...


#PensaNisso

Beijos da Neuroticla
>_<

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